quinta-feira, 8 de julho de 2010

A vilã mais querida do Brasil


Destaque positivo da novela Viver a Vida, Adriana Birolli também ganhou o Prêmio Melhores do Ano como atriz revelação no programa Domingão do Faustão.

Por Ana Maria
Fotos: Naideron Jr.

Adriana Birolli descobriu cedo a sua paixão pelos palcos, iniciou a carreira aos 08 anos de idade e, aos 13, começou a produzir. Aos 22 anos, Adriana apresenta um excelente currículo, 15 peças teatrais, duas novelas, Viver a Vida e Beleza Pura-, além da participação especial no Programa Faça a Sua História , onde contracenou com Zezé Polessa e Vladimir Brichta.

O namoro de Adriana com a telinha começou em 2007, quando passou a fazer parte da Oficina de atores da Globo, e no mesmo ano, fez uma participação especial na novela Beleza Pura, portanto, Viver a Vida, não é a primeira novela da carreira da atriz, mas sem dúvida nenhuma, a mais importante.

Para Adriana fazer uma novela do consagrado autor Manoel Carlos foi muito prazeroso. " O texto do Manoel é uma delícia e poder usá-lo como matéria prima é um privilégio", elogia. A boa atuação no folhetim fez com que o seu papel que não era tão grande, crescesse na trama, o que possibilitou que a Isabel atuasse em outros núcleos da novela, além do elenco familiar.


A Isabel não media as palavras para falar coisas que ela intitulava como verdade, mas mesmo assim o personagem caiu no gosto do público. É comum, quando o ator ou a atriz faz o papel de vilão encontrolar certa rejeição do público, pois acabam confundindo o personagem com a pessoa que está representando. " A Isabel era muito sincera, mas o jeito dela colocar essa sinceridade foi feita de uma maneira tão gostosa que o público se divertia com ela", explica a atriz. " Sem dúvida, a Isabel foi um grande presente que ganhei. Foi maravilhoso", completa.

Adriana explica que a Isabel é completamente diferente dela e, esta diferença, foi um dos desafios que enfrentou, mas também tornou o seu trabalho ainda mais prazeroso. " A partir do momento que o público conheceu um pouquinho da Adriana, eles perceberam que eu não tenho nada da Isabel e, interpretar um personagem que não se parece com você é um grande desafio e isto é muito legal", explica.

Atualmente Adriana mora no Rio de Janeiro devido às gravações da novela e a participação em programas da casa. Viver na cidade carioca facilita sua vida profissional.



Para a atriz, Curitiba é a cidade modelo, o fato de não morar na capital Paranaense não quer dizer que tenha ido embora. " Aqui é o lugar onde nasci, onde está a minha família, minhas referências, meus amigos. Curitiba continua fazendo parte da minha vida. Ninguém que tenha morado em Curitiba vai embora definitivamente da cidade", relata.

Com o término da novela, a atri está viajando com a Peça Manual Prático da Mulher Desesperada. Em Curitiba a apresentação aconteceu em maio e, em Junho, foi a vez do interior do Paraná ver de perto a atuação de Adriana. A receptividade e o carinho do público Paranaense foi grande e a peça um sucesso. Após, o Paraná, a peça seque para Porto Alegre e depois para todo o Brasil.

A Isabel era considerada namoradeira, ao ser perguntada como anda o coração, a atriz resume: " A Isabel era namoradeira e a Adriana, é trabalhadeira", brinca.

Manual Prático da Mulher Desesperada

Na Peça Manual Prático da Mulher Desesperada, Adriana Birolli vive Alice, uma mulher de 28 anos, bem sucedida financeira e profissionalmente e o com muitos amigos. Em um sábado à noite, Alice fica esperando o telefonema do namorado. O desespero de sentir-se sozinha enquanto não recebe a ligação a corrói e, para se distrair, ela vai até um salão de beleza desabafar com o manicure Celinho para quem relata os seus problemas, principalmente os amorosos.

Cansada, Alice resolve não esperar mais e vai até uma boate onde conhece Everton, um verdadeiro ogro que a convida para dançar de forma bizarra. Alice decide continuar a noite inesquecível com o homem que dança terrívelmente mal.

Ao final de tanto desespero, Alice começa uma reflexão sobre as suas atitudes, se todo o seu esforço está valendo a pena e se não seria melhor estar desacompanhada.

As situações que Alice vive não é um caso particular. Afinal, que mulher nunca ficou esperando um telefonema da pessoa amada?. " A peça é de um texto de 1929, mas continua super atual. Nada muda desde 1929? É, nada muda", brinca a atriz.

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